Posteriormente, o homem branco adaptou essa ferramenta de modo que além de abrir as covas na terra ela também ganhou um compartimento para sementes, que automaticamente caem, uma por uma, nas covas recém abertas; graças a um ponto articulado que realiza um movimento como o de uma tesoura.
Ela foi muito usada por agricultores familiares, principalmente para o plantio de milho e feijão. Entretanto, atualmente perde espaço para tratores agrícolas de produtividade muito superior, porém, de alto custo de aquisição (concentração de riqueza), alta dependência de petroquímicos, alto impacto ambiental (compactação do solo, emissão de poluentes, fabricação dispendiosa, etc.), resultando em um custo/benefício duvidoso…
Nós resgatamos esta ferramenta, pois, além da nossa atividade no campo, simboliza o resgate de uma forma harmônica de vida e de cultivos, que vem se perdendo com a modernização da agricultura e da sociedade.
Este personagem representa um cenário com:
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Biodiversidade: diversificação de cultivos agrícolas – estabilidade ambiental;
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Economia de base local e familiar: cooperação, fixação do homem no campo, distribuição de renda;
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Segurança alimentar e nutricional: alimentos limpos, saudáveis, diversificados e com regularidade;
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Autonomia: domínio dos saberes e recursos básicos para as atividades humanas;
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Manutenção das culturas e tradições regionais: costumes específicos que constituem uma identidade local, e enriquecem a diversidade de formas de vida e convívio.
